SEGURANÇA DO BLOCO OS MASCARADOS DE MARGARETH MENEZES INSULTA FUNDADOR DO GRUPO GAY DA BAHIA
SEGURANÇA DO BLOCO OS MASCARADOS DE MARGARETH MENEZES INSULTA FUNDADOR DO GRUPO GAY DA BAHIA
Luiz Mott, fundador do GGB denuncia que um chefe de segurança do Bloco de Margareth Menezes disse: “SAI PRA FORA VIADO!” ao solicitar para atravessar o espaço do Bloco em frente ao Farol da Barra
Não é a primeira vez que Margareth Menezes e sua empresa entram em conflito com os homossexuais, apesar da presença maciça do público GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) no Bloco Os Mascarados. No ano passado a cantora declarou em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da rádio 104 FM de Salvador, “Tem que acabar com essa história que nos meus shows só tem homossexual, Os Mascarados é do povo”. Na ocasião, Marcelo Cerqueira, Presidente do GGB respondeu: “Ninguém jamais afirmou que Os Mascarados ou os ensaios de Margareth ‘só tem homossexual', isto é maluquice da cabeça da cantora. Negar a predominância do público gls é miopia e pior ainda, homofobia internalizada, pois todo mundo sabe que Margareth gosta do babado...” Também em 2004 “Maga” irritou não só o Grupo Gay da Bahia, recusando o título de Madrinha da Parada Gay da Bahia, mas também a Associação da Parada GLTB de São Paulo, ao participar de um show “pirata” com a drag-queen Rul Paul.
Neste último verão, correu a notícia nos ambientes GLS de Salvador, que um gay foi agredido durante um dos ensaios de Margareth na sede do Esporte Clube Bahia, sem que a cantora condenasse a agressão. O GGB solicita à vítima ou testemunhas que procurem a entidade para confirmar a veracidade deste lamentável ato.
O último conflito ocorreu na madrugada deste último dia do Carnaval de 2005. O Professor Luiz Mott, 59 anos, ao solicitar a um chefe de segurança de Os Mascarados homem branco, estatura mediana, aproximadamente 40 anos, com farda preta que permitisse atravessar as cordas na parte da frente do bloco, praticamente vazia, sem foliões e portanto, sem prejudicar em nada a performance do grupo, teve negado seu pedido: ao insistir, educadamente, que levasse em conta sua condição de quase sexagenário da terceira idade, o segurança respondeu: “SAI PRA FORA VIADO!”
O Grupo Gay da Bahia exige que esse segurança seja severamente repreendido e que Margareth Menezes peça desculpas publicamente por esta lamentável expressão de preconceito e discriminação. Luiz Mott afirma: “Homofobia também é crime. Se fosse um negro insultado no bloco, certamente o agressor seria preso e condenado por racismo. E se o bloco Os Mascarados não se assume GLS, apesar da predominância deste público, é um direito que tem para defender seu marketing, mas assumir postura homofóbica, isto não se pode aceitar!”
Que sirva de lição para Margareth Menezes a declaração deste gay divulgada na mídia baiana: “De peruca loira, vestido verde e muita lantejoula, numa mistura de Carmem Miranda e outras divas, o brasileiro Rai da Silva, residente na França, só se queixou da falta de apoio da cantora Margareth ao seu fiel público gay. "Ela andou falando algumas coisas e acho que isso a atrapalhou muito. Ela perdeu público. Só saí hoje porque era o último dia, mas meus amigos não quiseram vir", declarou ele. “
Maiores informações: (71) 328.3782 - 328.2262 - 9128.9993