Beijo censurado
Jovens são discriminados por demonstrar carinho em público no Bar Toca do Caranguejo no Rio Vermelho em Salvador.
O casal de namorados J.F.C 26 anos, e M.P.S, 21 anos, estudantes universitários saíram de suas casas e foram se encontrar no Bar e Restaurante Toca do Caranguejo, no bairro do Rio Vermelho. Os dois sentaram-se à mesa discreta do bar e começou um bate papo, ao tempo que solicitaram uma bebida. O final que poderia ser feliz para qualquer casal considerado “normal” terminou sendo mais um caso de intolerância e homofobia registrado na cidade de Salvador.
Os dois moços trocaram alguns selinhos “beijo” e para a sua surpresa o garçom disse-lhe que por determinação da gerência não iria continuar lhes servindo, pois naquele ambiente não era permitido esse tipo de gesto “o beijo” entre pessoas do mesmo sexo, ameaçando-lhes chamar a polícia. Os dois jovens exigiram continuar sendo atendidos, pois não estavam, segundo eles, fazendo nada que fosse imoral, finalmente apareceu a proprietária do espaço confirmando a determinação do garçom, houve bate boca e os dois acabaram por registrar queixa na 7o Delegacia de Polícia do bairro, hoje 01/02 por discriminação, constrangimento e preconceito, o depoimento foi ouvido pela Delegada Celina de Cássia, plantonista.
O Grupo Gay da Bahia (GGB) tomou conhecimento da ocorrência na mesma noite de 31/01 – quando, J.F.C, ligou para Marcelo Cerqueira, presidente da entidade que orientou o mesmo a ter calma e na manha seguinte proceder queixa na Delegacia de Policia, para informar a discriminação às autoridades competentes.
O presidente do GGB Marcelo Cerqueira conhece a fama do lugar. “Eu fui nesse bar apenas uma vez, não gostei, achei hostil não voltei mais, sei que é um local freqüentado por homossexuais, não se pode negar”, disse.
Desdobramento do caso do beijo censurado
O GGB estará submetendo a Câmara Municipal de Salvador e, posteriormente Assembléia Legislativa da Bahia a instituição de uma Lei que municipal que garanta a demonstração de afeto e carinho entre pessoas do mesmo sexo em espaços públicos. Lei similar a que existe na cidade de Juiz de Fora, aprovada em 12 de maio de 2000, dispõe sobre a ação de Município no combate às práticas discriminatórias, em seu território, por orientação sexual. “Expressar carinho e afeto para aquele que se ama deve ser um direito de todos” disse Marco Trajano, 40 anos, presidente do Movimento Gay de Minas Gerais.
Ação de combate ao preconceito na frente do Bar Toca do Caranguejo
O GGB estará na sexta-feira dia 3 de fevereiro as 17hs fazendo um ato público de protesto a frente do Bar no Rio Vermelho que fica a Rua brigadeiro Faria Rocha, em frente a Rua Fonte do Boi. A entidade levará cartazes e faixas de protesto contra atitude discriminatória promovida pelo Bar. “Nos vamos fechar este bar com fitas, amarelas e pretas, não vamos mais permitir que situações como estas aconteçam novamente em Salvador”. Disse, “Se os dois rapazes estivessem fazendo ato de atentado ao pudor, eles não teriam auto estima para denunciar ao GGB e nem a Policia local, que o ato deles sirva de exemplo a todos os homossexuais”, conclui.
Outro caso similar aconteceu no Bar Bond Canto, também no Rio vermelho, houve um aniversário no Bar, junto com outros aniversario, e o aniversariante tinha convidado amigos gays, e um casal gay trocou um baixo, parou a música e expulsaram os dois do bar, junto com todos os amigos. O fato ocorreu em novembro de 2005, mas até hoje percorre na internet.
Maiores informações (71) 9989 – 4748 – 3322 2552 – 3321 1848.
Os dois moços trocaram alguns selinhos “beijo” e para a sua surpresa o garçom disse-lhe que por determinação da gerência não iria continuar lhes servindo, pois naquele ambiente não era permitido esse tipo de gesto “o beijo” entre pessoas do mesmo sexo, ameaçando-lhes chamar a polícia. Os dois jovens exigiram continuar sendo atendidos, pois não estavam, segundo eles, fazendo nada que fosse imoral, finalmente apareceu a proprietária do espaço confirmando a determinação do garçom, houve bate boca e os dois acabaram por registrar queixa na 7o Delegacia de Polícia do bairro, hoje 01/02 por discriminação, constrangimento e preconceito, o depoimento foi ouvido pela Delegada Celina de Cássia, plantonista.
O Grupo Gay da Bahia (GGB) tomou conhecimento da ocorrência na mesma noite de 31/01 – quando, J.F.C, ligou para Marcelo Cerqueira, presidente da entidade que orientou o mesmo a ter calma e na manha seguinte proceder queixa na Delegacia de Policia, para informar a discriminação às autoridades competentes.
O presidente do GGB Marcelo Cerqueira conhece a fama do lugar. “Eu fui nesse bar apenas uma vez, não gostei, achei hostil não voltei mais, sei que é um local freqüentado por homossexuais, não se pode negar”, disse.
Desdobramento do caso do beijo censurado
O GGB estará submetendo a Câmara Municipal de Salvador e, posteriormente Assembléia Legislativa da Bahia a instituição de uma Lei que municipal que garanta a demonstração de afeto e carinho entre pessoas do mesmo sexo em espaços públicos. Lei similar a que existe na cidade de Juiz de Fora, aprovada em 12 de maio de 2000, dispõe sobre a ação de Município no combate às práticas discriminatórias, em seu território, por orientação sexual. “Expressar carinho e afeto para aquele que se ama deve ser um direito de todos” disse Marco Trajano, 40 anos, presidente do Movimento Gay de Minas Gerais.
Ação de combate ao preconceito na frente do Bar Toca do Caranguejo
O GGB estará na sexta-feira dia 3 de fevereiro as 17hs fazendo um ato público de protesto a frente do Bar no Rio Vermelho que fica a Rua brigadeiro Faria Rocha, em frente a Rua Fonte do Boi. A entidade levará cartazes e faixas de protesto contra atitude discriminatória promovida pelo Bar. “Nos vamos fechar este bar com fitas, amarelas e pretas, não vamos mais permitir que situações como estas aconteçam novamente em Salvador”. Disse, “Se os dois rapazes estivessem fazendo ato de atentado ao pudor, eles não teriam auto estima para denunciar ao GGB e nem a Policia local, que o ato deles sirva de exemplo a todos os homossexuais”, conclui.
Outro caso similar aconteceu no Bar Bond Canto, também no Rio vermelho, houve um aniversário no Bar, junto com outros aniversario, e o aniversariante tinha convidado amigos gays, e um casal gay trocou um baixo, parou a música e expulsaram os dois do bar, junto com todos os amigos. O fato ocorreu em novembro de 2005, mas até hoje percorre na internet.
Maiores informações (71) 9989 – 4748 – 3322 2552 – 3321 1848.